O que o seu RH precisa saber sobre a semana de trabalho de 4 dias
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O que o seu RH precisa saber sobre a semana de trabalho de 4 dias

Provavelmente você já ouviu ou leu pelo menos um conteúdo sobre a semana de trabalho de 4 dias nos últimos anos.


Talvez até sonhe com uma jornada de trabalho reduzida como 81% dos brasileiros entrevistados pelo portal Empregos.com.br


Mas o que há 2 décadas parecia utopia está ganhando força, virando tendência e até sendo implementada por empresas ao redor do mundo.


Entenda o que o seu RH precisa saber sobre o tema abaixo!

Entenda mais sobre a semana de trabalho de 4 dias

A semana de trabalho mais curta é uma experiência já realizada em países como Reino Unido, Portugal e África do Sul.


Agora chegou a nossa vez: organizações no Brasil vão testar a relação entre uma jornada de trabalho mais curta: 32 horas semanais a métricas como produtividade.

Apesar da redução de cerca de 20% na carga horária, os salários vão se manter.


A iniciativa é uma parceria da organização 4 Day Week Global; a consultoria de felicidade corporativa, Reconnect Happiness at Work e o Boston College.


O teste vai começar em novembro de 2023 e tem duração prevista de 6 meses. O experimento será especialmente para empresas de pequeno e médio porte com uma parte da equipe.


Atualmente o projeto está em fase de planejamento e, a partir de agosto, acontecerão workshops e mentorias sobre a metodologia do estudo.


Você pode demonstrar interesse em participar no site do 4 Day Week Global.



A semana de trabalho de 4 dias vai ser testada em novembro no Brasil.

Como o teste funciona na prática?

No teste, indicadores como dados financeiros, de produtividade e de bem-estar vão ser monitorados antes, durante e depois da diminuição de carga horária.


Posteriormente, após avaliações preliminares, a efetiva aplicação da redução acontece em novembro.


Resultados observados em outros países

O projeto piloto da semana de trabalho de 4 dias foi conduzido no Reino Unido e mobilizou 61 empresas e cerca de 3 mil funcionários.


Assim como vai acontecer no Brasil, o piloto durou seis meses.

Ao final do estudo, 92% das empresas mantiveram a jornada de quatro dias. Ao contrário do senso comum, as companhias participantes registraram um ligeiro aumento no faturamento e não uma redução.


Também foram registradas redução de pedidos de demissão e aumento na satisfação da força de trabalho.




Desafios para a popularização da tendência

Apesar do amplo debate e experimentos como descrito acima, a semana de trabalho mais curta ainda deve encontrar alguns obstáculos.


Primeiramente, a medida encontra certa resistência das empresas: 25% delas entrevistadas pelo Empregos.com.br se posicionam contra a redução.


Além disso, especialistas afirmam que ainda faltam comprovações mais robustas da eficiência desta mudança, especialmente o real impacto na produtividade do colaborador.


Outro ponto que vale salientar é a adaptação da cultura organizacional. Por exigir muito planejamento, a organização e alinhamento entre RH, gestores e colaboradores é fundamental.


Por fim, há a necessidade da quebra de um grande paradigma em nossa sociedade: quantidade não é sinônimo de qualidade. Ou seja, o RH e a liderança precisam se adaptar para pedir o desempenho pelo resultado e não pela carga horária.


Tendo em vista todos esses pontos, provavelmente o Brasil passará por reduções da jornada diária gradual antes da implementação em larga escala da semana de trabalho de 4 dias.


Continue acompanhando o blog para estar sempre atualizado das principais tendências no universo do RH.


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